4 gorduras ruins que você não deveria mais consumir
Vivo falando para os meus pacientes não temerem a gordura natural dos alimentos. Esse
macronutriente, quando consumido da forma e nas quantidades adequadas, traz inúmeros
benefícios para a saúde e é essencial para a formação das membranas das nossas
células, síntese de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e até mesmo de hormônios
importantes, como os sexuais. No entanto, devemos ficar atentos as gorduras
consideradas ruins – estas sim podem prejudicar, e muito, o nosso organismo! Quais
seriam essas gorduras?
- Frituras em imersão em óleos
- Óleos vegetais (canola, milho, girassol, soja): estes passam pelo processo industrial
para se tornarem parcialmente hidrogenados/trans. Para cozinhar, use óleo de coco,
manteiga (de preferência a clarificada ghee), azeite de oliva extra virgem (menos p/ fritura)
e banha de porco. - Gorduras trans: gorduras adicionadas a qualquer alimento industrializado passam por
um processo de hidrogenação. Recebem outros nomes, como hidrogenada, esterificada e
mais outras 20 variações utilizados para nos enganarem. Se você não reconhecer o nome
na lista de ingredientes como um alimento, não compre e não consuma! - Margarina: mesmo recebendo selo de aprovação da Soc. Br. de Cardiologia, não
devemos consumí-la por ser um produto sintético baseado em gordura trans. Está nos
biscoitos (inclusive os ditos “saudáveis”, viu?), salgadinhos, bolos industrializados,
sorvetes, chocolates (exceto os amargos, com no mínimo 85% de cacau).
Se seu objetivo for emagrecimento, até mesmo as gorduras boas (manteiga, azeites
extravirgens, óleo de coco, etc) devem ser consumidas com moderação (1g de gordura
tem 9kcal, enquanto 1g de carboidrato e proteína possui 4kcal). Isso significa que uma
dieta LCHF (low carb high fat ou pouco carboidrato e muita gordura) ajuda a emagrecer
somente se você não exagerar na gordura nas suas refeições, ok?